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quinta-feira, 4 de outubro de 2012


Eleições 2012
Sugestões do candidato a vereador Adilson da Renovação (43123) para Plano de governo
Coligação PV, PMN
Educação –
Ampliação do nº de escolas em período integral.
Construção de novas escolas.
Ampliação do numero de vagas através da construção de novas salas e creches municipais.
Educação musical.
Educação Religiosa.
Saúde –
Implantação de unidade SAMU.
Construção de um centro de especialidades e maternidade.
Ampliação da frota de ambulâncias.
Implantação de programa de humanização da saúde.
Cultura –
Construção de teatro municipal.
Ampliação do apoio municipal a OSAS (Orquestra Sinfônica de Araçoiaba da Serra).
Implantação do pólo de cultura nos Bairros.
Ampliação da Banda Marcial.
Ampliar intercâmbio com projetos regionais de cultura, Tatuí, Sorocaba etc.
Implantação do conservatório musical municipal
Esporte –
Construção de centros esportivos nos Bairros.
Promover projetos de incentivo a prática de esportes com foco na prevenção de doenças.
Incentivar criação de escolinhas de esporte.
Infraestrutura –
Implantação de sistema de tratamento de esgoto.
Programa de pavimentação de vias públicas.
Implantação de usina de reciclagem de resíduos sólidos da construção civil.
Implantação do programa municipal de manutenção de estradas vicinais.
Construção de ciclovias.
 Meio Ambiente –
Elaboração de programa de recuperação de áreas degradadas e matas ciliares.
Instalação de cooperativa de reciclagem de lixo.
Construção de aterro sanitário municipal.
Lazer –
Construção de centros de esporte, cultura, cidadania e lazer nas regiões acima de 5.000 habitantes.
Funcionalismo público –
Implantação de plano de carreira para todos os servidores públicos municipal.
Implantação do programa de treinamento de excelência no atendimento ao público.
Segurança –
Ampliação da GCM (guarda civil municipal).
Habitação –
Ampliação dos programas de habitação para os bairros.









quarta-feira, 25 de julho de 2012



O papel do vereador


Cabe ao vereador, mostrar os problemas da comunidade e buscar providências junto aos órgãos competentes. Mas não é só isso. Cabe-lhe também a função de fiscalizar as contas do Poder Executivo Municipal e do próprio Legislativo. Um dos pré-requisitos básicos da democracia é a existência de um Poder Legislativo forte e realmente independente. Sem isso, a democracia é deficiente, capenga. No Brasil, apesar das leis falarem claramente em “poderes independentes e harmônicos entre si”, ainda falta muito para que isso vire realidade.            Lamentavelmente, as contradições começam a nível nacional e estadual, quando temos parlamentares, em sua maioria, subserviente e fiéis aos interesses políticos e econômicos do Executivo.
 Em especial nas Câmaras Municipais, é vergonhoso. Prefeitos detêm a maioria dos vereadores os quais mantêm com um “empreguinho” para a esposa, um benefício aqui, outro ali... e assim, o edil fica cada vez mais distante do verdadeiro papel do vereador, passando a ser apenas mais um encabrestado, boneco de marionete.
Cabe à população esclarecida, exercer bem o seu direito de escolha, quando chamada às urnas para indicar sua representação. É muito comum ouvir: “vereador não serve para nada”.
 Cabe ao vereador, expor os problemas da comunidade e buscar providências junto aos órgãos competentes. Mas não é só isso. Cabe-lhe também a função de fiscalizar as contas do Poder Executivo Municipal, os atos do Prefeito, denunciando o que estiver ilegal ou imoral à população e aos órgãos competentes. Portanto, o vereador é o fiscal do dinheiro público. E aqui fica a pergunta: será que o vereador que presta apoio político incondicional ao Prefeito em troca de “benefícios” pessoais, exercerá livremente a função de fiscalizá-lo? Não.                                                                                                                      E é isso que acontece na maioria das cidades brasileiras. Isso precisa ser mudado.    Vereador deve ser independente, atuante, polêmico, e deve sempre ter a coragem de concordar com o que considerar certo e discordar do que considerar que esteja errado. Deve agir com conhecimento e desarmado de ódios ou rancores.
É isso que a população deve observar e cobrar de seus representantes. Aliás, a população precisa frequentar as reuniões dos Legislativos Municipais, para saber como estão se comportando os “representantes do povo”. Também é válido lembrar que pela estrutura social brasileira, ao vereador é sempre cobrada a função de assistente social. Isso vem de longe. São os costumes “coronelísticos” que persistem, como herança política da República Velha.
Infelizmente, devido à realidade de pobreza da maioria dos nossos municípios, ainda se pensa assim, o que torna desfigurada a ação política. Essa mentalidade tanto compromete o eleitor, vítima maior, por falta de educação política, quanto ao vereador, que não dispondo de condições materiais para solucionar os problemas do seu eleitorado, obriga-se ao cabresto do Prefeito. Mas, tanto no caso do eleitor como do vereador, predomina-se a escassez de educação política.
Precisamos de vereadores atuantes, dispostos a romperem com os costumes persistentes de subserviência e vício. O vereador deve agir sem apego a benefícios pecuniários. Ele deve usar, com disposição, a prerrogativa de denunciar possíveis fraudes envolvendo dinheiro público, sobretudo pela tendência descentralizadora existente, pois recursos estão indo direto para as mãos dos Prefeitos, como é o caso do Ensino Fundamental.                                                                                                                                 Vereador consciente contribui efetivamente para o desenvolvimento humano do seu município, ajudando o povo a pensar e se organizar.

quarta-feira, 20 de junho de 2012


A RCC São Paulo através de seu Ministério de Fé e Politica disponibiliza atravé do link abaixo, conteúdos voltados a reflexão sobre Fé e Politica, boa leitura e conscientização.

http://www.rccsp.org.br/index.php?option=com_content&view=section&id=24&layout=blog&Itemid=59

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

A igreja insiste na participação do fiéis na politica

Os últimos Papas têm convocado os fiéis católicos para participar da política ativamente. Sabemos que a política correta é um meio forte de viver a caridade, pois visa ao bem comum, especialmente dos mais desamparados, doentes, pobres, desabrigados, sem escolas, entre outros. Na comemoração dos 150 anos de unidade da Itália o Papa Bento XVI fez um apelo para que os bispos incentivem os católicos a participar da vida pública. Disse: “A fé, de fato, não é alienação: são outras as experiências que contaminam a dignidade do homem e a qualidade da convivência social”.

O Santo Padre pediu aos bispos que estimulem os fiéis leigos a “vencer todo espírito de fechamento, distração e indiferença, e a participar em primeira pessoa na vida pública”, para construir uma sociedade que respeite plenamente a dignidade humana. Infelizmente criou-se entre nós católicos uma cultura perigosa de se afastar da política por ela ser exercida, muitas vezes, por corruptos e imorais. Ora, sabemos que há a boa política e também a politicagem; o político e o politiqueiro. Não podemos queimar a política por causa da politicagem, temos que afastá-los do poder por meio do voto. A Igreja insiste na participação dos fiéis na política, senão vejamos. 

O Concílio Vaticano II declara na “Gaudium et Spes”:
"Lembrem-se, portanto, todos os cidadãos ao mesmo tempo do direito e do dever de usar livremente seu voto para promover o bem comum. A Igreja considera digno de louvor e consideração o trabalho daqueles que se dedicam ao bem da coisa pública a serviço dos homens e assumem os trabalhos deste cargo" (GS 75).

O Catecismo da Igreja Católica (CIC) insiste:
CIC §899 - "A iniciativa dos cristãos leigos é particularmente necessária quando se trata de descobrir, de inventar meios para impregnar as realidades sociais, políticas e econômicas com as exigências da doutrina e da vida cristãs. Esta iniciativa é um elemento normal da vida da Igreja".

CIC §2442 - "Não cabe aos pastores da Igreja intervir diretamente na construção política e na organização da vida social. Essa tarefa faz parte da vocação dos fiéis leigos, que agem por própria iniciativa com seus concidadãos. A ação social pode implicar uma pluralidade de caminhos concretos. Terá sempre em vista o bem comum e se conformará com a mensagem evangélica e com a doutrina da Igreja. Cabe aos fiéis leigos "animar as realidades temporais com um zelo cristão e comportar-se como artesãos da paz e da justiça".

Noto que, por exemplo, nos Sites da internet, no Facebook e no Orkut muitos cristãos assumem com orgulho a identidade católica, mas desprezam a política, como se fosse apenas atividade dos maus. O povo precisa aprender a fazer política honesta; e para isso é preciso criar uma cultura sadia. É preciso ensinar o povo a não vender o voto por uma cesta básica, um emprego prometido, o agrado de um candidato, entre outros. Muitos, infelizmente, votam com a barriga ou com o coração, mas não com a consciência.

Esse é o problema do Brasil hoje. Os bons fogem da política e a deixam nas mãos dos maus, com exceções, é claro. Cada cristão está obrigado a esta tarefa.
Martin Luther King, aquele importante pastor negro americano que liderou a luta contra o racismo nos Estados Unidos da América, na década de 60, e que foi assassinado por isso, afirmava: “Não tenho medo dos maus, dos violentos, dos corruptos, só tenho medo do silêncio dos bons”.
Foto
Felipe Aquino
felipeaquino@cancaonova.com